A Emigração e a Guerra: as Literaturas Periféricas e os Enganos do Pós-Colonialismo
Escrito por Lucia Helena Ribeiro
Agora, eu via o meu país como uma dessas baleias que vêm agonizar na praia. A morte nem sucedera e já as facas lhe roubavam pedaços, cada um tentando o mais para si. (Trecho de Terra sonâmbula de Mia Couto, p.27)
O Mar, a Ilha, a Língua: A Vertigem da Criação na Poesia de Virgílio de Lemos
Escrito por Carmen Lucia Tindó Ribeiro SeccoA língua que eu quero é essa que perde a função
e se torna carícia. O que me apronta é o simples
gosto da palavra, o mesmo que a asa sente aquando
o vôo. Meu desejo é desalinhar a linguagem, colocando
nela as quantas dimensões da Vida. E quantas são?
Se a vida tem, é idimensões?
Mia Couto
A Carmen Tindó e a todos os colegas fundadores, com muita determinação, da área Literaturas Africanas de Língua Portuguesa no país.
Estou lendo o livro A CABANA de Willian P. Young. Navegando pela internet eu encontrei algumas críticas literárias e muiiiiiiiiiiiiiiiiiiitas pessoas falando sobre o livro em blogs, sites, espaço de comentários, fóruns... Claro, tudo que diz respeito a Religião e Futebol cria polêmica! Todo mundo discorda, critíca, briga, faz gracinhas...
A Alegria dos Sentidos e o Instante da Luz "No Útero da Noite" (...Ou o Eterno Poder da Palavra Poética)
Escrito por Conceição Cristóvão
Se nos pedissem que de maneira lacónica fizéssemos a apresentação (desnecessária, por sinal) do livro “No Útero da Noite” e do seu autor diríamos simplesmente: - Aqui mora a poesia! E eis aqui o seu construtor, o “alquimista” da palavra! E talvez lêssemos também a síntese biográfica do autor. E ponto final. “O escritor possui uma paixão que é suficiente para o justificar: - a produção da forma.” Roland Barthes