I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: Ensino, Pesquisa, Crítica -26 a 29 de junho de 2012, UFES, Vitória (ES) - Grupo de Trabalho: Africanidades e Brasilidades em Educação
Escrito por Edna MartinsRelações Étnico-Raciais E Práticas Educativas Na Educação Infantil: Um Estudo Exploratório
Edna Martins1
Resumo: A partir da publicação da Lei no 10.639/2003 e de seus desdobramentos dentre os quais se consolidou as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileiras e Africanas em diferentes níveis e modalidades de ensino, o objetivo desse trabalho foi investigar como se constituem práticas educativas de professoras de educação infantil com relação às questões étnico-raciais. O estudo exploratório se deu por meio de entrevistas semi-estruturadas com educadoras de uma escola pública de educação infantil de Guarulhos- SP. A análise das falas das entrevistadas indica que a temática das relações étnico-raciais é quase inexistente em suas práticas educativas cotidianas, sobretudo pela escassez de recursos e materiais sobre o tema dentro da escola.
I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades - 26 a 29 de Junho de 2012.Universidade Federal do Espírito Santo.GT1- Africanidades e Brasilidades em Educação
Escrito por Maria Celia Barros Virgolino PintoSaberes e Aprendizados no Currículo Invisível da Comunidade Remanescente Quilombola de Jurussaca-Pa
Maria Célia Barros Virgolino Pinto1
1. Introdução
Este trabalho se constitui em uma análise preliminar sobre a pesquisa que venho realizando na comunidade remanescente quilombola de Jurussaca, município de Tracuateua, no interior do estado do Pará.
O principal objetivo é refletir acerca de certas dimensões que revelam o processo de constituição identitária dessa comunidade, no que se refere à transmissão e valorização dos traços culturais a partir do currículo invisível difundido pelas mulheres afro-descendentes.
I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: Ensino, Pesquisa e Crítica - 26 a 29 de junho de 2012 – UFES – Vitória (ES) Grupo de Trabalho 1 – Africanidades e Brasilidades em Educação
Escrito por Simone Raquel Batista FerreiraTecendo uma Cartografia das Comunidades Negras Rurais e Quilombolas no Espírito Santo
Simone Raquel Batista Ferreira1
Apresentação do projeto
O projeto intitulado Dialogando com o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira: Cartografia das Comunidades Negras Rurais e Quilombolas no Espírito Santo constitui uma proposta de trabalho multidisciplinar, que envolve os departamentos de Geografia, Ciências Sociais e o Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Conta com financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (FAPES) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através do Programa de Desenvolvimento Científico e Regional (DCR).
I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades – 26 a 29 de junho de 2012
Escrito por Sueli de Cassia Tosta FernandesUniversidade Federal do Espírito Santo
GT – Africanidades e Brasilidades em Educação
OLHARES, REPRESENTAÇÕES E DISCURSOS SOBRE O NEGRO NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA
Sueli de Cassia Tosta Fernandes1
Resumo: Este artigo trata da representação imagético-discursiva do corpo do negro africano escravizado no Brasil em livros didáticos da disciplina História, do final do século XX e início do século XXI. Pauta-se (i) na teoria foucaultiana numa tentativa de compreender como as relações de poder se constituem nas representações do livro didático e (ii) na teoria courtiniana para se refletir sobre o modo como os corpos dos negros escravizados são dados a ver. Assim, serão averiguados criticamente os discursos sobre o sistema escravagista apresentados aos educandos por meio de uma linguagem imagético-discursiva.
Luis Eustáquio Soares, Ufes.
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PALAVRAS-CHAVE: Polifônica. Monologismo. Democracia.
Bakhtin, emProblemas da Poética de Dostoiévski, argumenta que este último, Dostoiévski, foi o criador do romance polifônico, donde é possível inferir que, com a narrativa de ficção de
Dostoiévski, torna-se potencialmente possível a produção de contos, romances, crônicas, novelas, filmes igualmente polifônicos. Para Bakhtin, uma narrativa é polifônica quando todos seus elementos intrínsecos, autor, narrador, personagens, são plenamente livres, autônomos. É, portanto, polifônica a ficção em que seus personagens não se submetem ao autor ou mesmo a outro personagem: cada um é único, singular e responsável pelos seus atos, como se todos fossem seus próprios autores, num contexto em que a palavra é comum porque todos a tomam para si, enfrentando hierarquias e desigualdades de classe, de gênero, étnica, simbólica ou qualquer outra.