I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades - 26 a 29 de Junho de 2012 Universidade Federal do Espírito Santo. GT Africanidades e Brasilidades
Escrito por Thays de Abreu Bartolazzi 1, Vera Lucia da SilvaA mulher negra em Ponciá Vicêncio: caminhos da
consciência e da memória
Thays de Abreu Bartolazzi1
Vera Lúcia da Silva
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por ela,
isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro
Do que de um pássaro sem voos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.
(Antônio Cícero)
I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: 26 a 29 de junho de 2012, Universidade Federal de Espírito Santo
Escrito por Michele Freire Schiffler 1, Jorge Luiz do Nascimento 2GT: Africanidades e Brasilidades em Literatura
Cantares Ticumbis: resistência e memória na literatura oral de comunidades quilombolas
Michele Freire Schiffler1
Jorge Luiz do Nascimento2
1 Doutoranda em Letras; Universidade Federal do Espírito Santo; e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
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2 Professor Titular do Departamento de Letras, Universidade Federal do Espírito Santo; e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades – 26 a 29 de Junho de 2012 Universidade Federal do Espírito Santo. GT Africanidades e Brasilidades em Literatura
Escrito por Denise Aparecida do NascimentoAs falsas verdades ou a História construída em:
"O Vendedor de Passados", de José Eduardo Agualusa.
INTRODUÇÃO
Denise Aparecida do Nascimento1
"A memória é sempre transitória,
notoriamente não confiável e passível de
esquecimento; em suma, ela é humana e
social." (Andréas Huyssen)
"O presente é construído na destruição e
reconstituição da tradição." (Walter Benjamin)
" A literatura nos ensina a melhor sentir, e
como nossos sentidos não têm limites, ela
jamais conclui." (Antoine Compagnon)
Da segunda metade do século XX em diante, com a modernização das cidades, cujos valores sócio-culturais encontram-se em permanente estado de transição, o homem passa a enfrentar um outro problema proporcionado por esse meio moderno: a constante sensação de vazio, de não-pertencimento e de não-identificação com o
1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF); email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades: Ensino, Pesquisa, Crítica 26 a 29 de junho de 2012, Universidade Federal do Espírito Santo.
Escrito por Maria Amelia DalviGrupo de Trabalho: AFRICANIDADES E BRASILIDADES EM LITERATURA
Título do Trabalho: RECONTOS, REENCONTROS: UMA LEITURA DE
SIKULUME E OUTROS CONTOS AFRICANOS, DE JÚLIO EMÍLIO BRAZ
Nome completo e instituição do(s) autor(es): Maria Amélia Dalvi (UFES)
I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades 26 a 29 de Junho de 2012- Universidade Federal do Espírito Santo (GT: Africanidades e Brasilidades em Literaturas).
Escrito por Denise RochaCelebração cabo-verdiana e brasileira: O poema Você, Brasil, de Jorge Barbosa (1902-1971).
Denise Rocha 1
RESUMO: Alguns autores da geração da Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo (1922), bem como outros, que escreveram sobre o realismo do nordeste brasileiro, na década de 1930, influenciaram os fundadores da moderna literatura cabo-verdiana: Baltazar Lopes, Jorge Barbosa e Manuel Lopes. Para consolidar a identidade cultural das dez ilhas do arquipélago de Cabo Verde, eles lançaram Claridade- Revista de Letras e de Artes (1936). Com uma mirada afetiva transatlântica, Jorge Barbosa (1902- 1970) dedicou alguns de seus poemas ao Brasil e a Manuel Bandeira. Em Você, Brasil, ofertado ao poeta brasileiro Ribeiro Couto, Barbosa celebra o vínculo de fraternidade existente entre Cabo Verde e o Brasil, unidos pela geografia, pelo passado colonial, pela língua, e pela diáspora negra.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura Cabo-verdiana; Jorge Barbosa; Brasil; fraternidade.