Luanda Literária a Várias Cores O Tema do Racismo em Luandino Vieira e Uanhenga Xitu
Uma Leitura de A Árvore dos Gingongos, de Maria Celestina Fernandes
Pedagogia do Silenciamento: Da Violência do Opressor à Resistência do Oprimido
A língua materna do colonizado, aquela que é nutrida por suas sensações, suas paixões e seus sonhos, aquela pela qual se exprimem sua ternura e seus espantos, aquela enfim que contém a maior carga afetiva, essa é precisamente a menos valorizada. Não possui dignidade alguma no país ou no concerto dos povos.
Albert Memmi
Elementos Para o Conhecimento da Poesia Contemporânea Angolana (Da Segunda Metade da Década de Setenta Até ao Ano 2005) (Proposta)
As (A)Notações Sobre a Infância e a (Re)Construção da Identidade Angolana em Eu à Sombra da Figueira da Índia de Alberto Oliveira Pinto
Para começo de história...
Ler a obra Eu à sombra da figueira da Índia sem conhecer a história pessoal de Alberto Oliveira Pinto é sabê-la apenas em parte, de superfície, destituída de circunstâncias que revelam o complexo processo de (re)construção da identidade angolana experimentado pelo autor a partir da (re)criação da própria infância passada em Luanda, na confortável residência do Beco do Balão, durante a década de 1960.